24/07/23 - 09:29 | Atualizado em 27/07/23 - 12:50
Caso Marielle tem ex-bombeiro preso em Operação Élpis, que corresponde à primeira fase da investigação para elucidar o homicídio da vereadora.
A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) deflagraram, nesta segunda-feira, 24, a Operação Élpis, que corresponde à primeira fase da investigação para elucidar os homicídios da vereadora Marielle Franco, do motorista Anderson Gomes e a tentativa de homicídio da assessora Fernanda Chaves.
Maxwell Simões Corrêa, ex-bombeiro conhecido como Suel, teve sua prisão preventiva executada, e sete mandados de busca e apreensão foram realizados na região metropolitana e cidade do Rio de Janeiro.
Corrêa, que já havia sido detido sob suspeita de envolvimento no crime anteriormente, também enfrentava acusações de obstrução das investigações e estava cumprindo pena em regime aberto.
Além de seu possível envolvimento nos homicídios mencionados, as investigações apontam que ele pode ter contribuído ao ceder seu veículo para transportar o armamento utilizado nos assassinatos.
A Operação Élpis busca preencher uma lacuna de cinco anos na solução deste caso que repercutiu em todo o país.
Caso Marielle
As ações coordenadas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público do Rio de Janeiro na Operação Élpis representam um passo significativo na elucidação do caso que chocou o Brasil em março de 2018.
O brutal assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, que se tornou símbolo da luta por justiça e contra a violência política, agora ganha novas perspectivas com a prisão de Maxwell Simões Corrêa, também conhecido como Suel.
Mandados de busca
As diligências realizadas resultaram na prisão preventiva de Maxwell, ex-bombeiro que já havia sido detido anteriormente sob suspeita de envolvimento no crime.
Ele é apontado como possível cúmplice nos homicídios de Marielle e Anderson, sendo suspeito de ter cedido seu automóvel para o transporte das armas utilizadas no ataque.
Sete mandados de busca e apreensão também foram executados em diferentes localidades do Rio de Janeiro, buscando coletar provas e evidências que contribuam para a resolução do caso.
Envolvimento suspeito
Além do possível envolvimento de Maxwell nos homicídios supracitados, as investigações apontam que ele pode ter cedido seu automóvel para acomodar o armamento pertencente a Ronnie Lessa, um dos acusados de efetuar os disparos fatais.
Entre os dias 13 e 14 de março de 2019, acredita-se que Maxwell tenha auxiliado no transporte das armas que foram posteriormente descartadas em alto mar.
Anterior prisão e pena
Maxwell já havia sido detido anteriormente sob suspeita de obstrução das investigações do assassinato, o que resultou em sua sentença a quatro anos de prisão em regime aberto.
No entanto, sua pena foi majorada pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro para seis anos e nove meses, mantida no regime aberto até o mês de março do corrente ano.
Operação Élpis
Denominada Élpis, em referência à deusa da esperança na mitologia grega, a operação realizada busca elucidações em torno das circunstâncias que envolveram o assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes.
Passados cinco anos desde o crime, os autores intelectuais do delito ainda não foram devidamente identificados, e tampouco foram esclarecidas as motivações que levaram ao óbito da vereadora, deixando uma lacuna significativa na solução do caso.
CRÉDITOS
Por: Edivaldo de Carvalho – Jornalista e Repórter da Digital Press Brasil – MTB: 0040977/ Rio de Janeiro. Fonte: Polícia Federal (PF). Foto: Romerito Pontes. |
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