22/03/24 - 21:41 | Atualizado em 22/03/24 - 21:41
O ataque em casa de shows na Rússia chocou o mundo, com o Estado Islâmico reivindicando a autoria do atentado. Esse trágico episódio deixou 62 mortos e mais de 145 feridos, marcando um dos piores ataques terroristas no país em duas décadas. As autoridades russas lançaram uma ampla investigação para apurar as circunstâncias do incidente.
O grupo terrorista Estado Islâmico assumiu a responsabilidade pelo ataque devastador que ocorreu em uma casa de shows nos arredores de Moscou, deixando um saldo alarmante de mortes e feridos. A informação, divulgada através de seu canal no aplicativo de mensagens Telegram, foi corroborada por relatórios das agências de inteligência dos Estados Unidos, confirmando o envolvimento do grupo extremista no terrível incidente.
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O ataque, considerado o mais letal na Rússia em duas décadas, teve início por volta das 20h, horário local, quando um grupo de homens armados, vestidos com roupas camufladas e portando metralhadoras, iniciou um violento ataque contra os frequentadores que aguardavam o início do show da banda de rock Picnic na casa de shows Crocus City Hall, localizada em Krasnogorsk, nos arredores da capital russa.
Ataque em casa de shows na Rússia foi marcado por explosões e tiroteios
Equipes de resgate e ambulâncias foram mobilizadas para prestar assistência às vítimas, enquanto testemunhas relatavam cenas de desespero e agonia.
Segundo relatos, os agressores abriram fogo de forma indiscriminada, desencadeando momentos de pânico e caos entre a multidão presente no local. “Os criminosos começaram a atacar do nada. Foi um cenário de horror e desespero”, relata uma testemunha que preferiu não se identificar. “As pessoas corriam em todas as direções, tentando se proteger dos tiros e encontrar uma rota de fuga.”
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Os terríveis eventos foram marcados por explosões e tiroteios, resultando em um incêndio que consumiu parte da estrutura do estabelecimento. Equipes de resgate e ambulâncias foram mobilizadas para prestar assistência às vítimas, enquanto testemunhas relatavam cenas de desespero e agonia, descrevendo os esforços desesperados para encontrar rotas de fuga em meio ao tumulto.
“Vi pessoas caídas no chão, feridas e cobertas de sangue. Foi uma cena que nunca vou esquecer”, relata outra testemunha, visivelmente abalada.
O presidente Vladimir Putin foi informado sobre a situação e acompanha de perto os desdobramentos, enquanto a população russa permanece unida em luto e solidariedade diante da tragédia.
“Este é um momento de profunda tristeza e choque para toda a nação russa. Expressamos nossas condolências às famílias das vítimas e reafirmamos nosso compromisso em combater o terrorismo em todas as suas formas”, declara o porta-voz do Kremlin em comunicado oficial.
As autoridades russas rapidamente classificaram o incidente como um ato de terrorismo, lançando uma ampla operação de investigação para apurar as circunstâncias do ataque e identificar os responsáveis.
Grupo Estado Islâmico reivindicou a autoria do atentado que resultou na morte de 62 pessoas em uma casa de espetáculos nas proximidades de Moscou, na Rússia, conforme anunciado em seu canal no Telegram. pic.twitter.com/T36GLOVyZ7
— Tá na Rede News (@TaNaRedeNews) March 23, 2024
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Autoridades dos Estados Unidos haviam alertado previamente sobre a presença de células do Estado Islâmico na Rússia, indicando planos do grupo extremista para realizar ataques em grandes aglomerações de pessoas em Moscou. Essa ameaça iminente havia sido comunicada pela embaixada dos EUA na capital russa dias antes do ataque.
Governo ucraniano se distanciou do incidente, reiterando sua solidariedade
O prefeito de Moscou, Sergei Sobyanin, lamentou profundamente a tragédia e prometeu apoio às vítimas e familiares.
Enquanto isso, o governo da Ucrânia prontamente se distanciou do incidente, refutando qualquer envolvimento ou conexão com os agressores. O assessor da presidência ucraniana reiterou a posição do país, expressando solidariedade ao povo russo e condenando veementemente os atos de violência perpetrados pelo Estado Islâmico.
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Diante da gravidade dos eventos, autoridades russas cancelaram todos os eventos públicos programados para o fim de semana e reforçaram a segurança nos aeroportos do país. O prefeito de Moscou, Sergei Sobyanin, lamentou profundamente a tragédia e prometeu todo o apoio necessário às vítimas e seus familiares.
“A cidade de Moscou está de luto. Estamos ao lado das famílias das vítimas e faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para ajudá-las neste momento difícil”, declara Sobyanin em comunicado à imprensa.
A casa de shows Crocus City Hall permanece fechada enquanto as autoridades conduzem uma investigação minuciosa para esclarecer os detalhes do ataque e garantir a segurança da população. O presidente Dmitry Medvedev enfatizou a determinação do governo em perseguir e eliminar tanto os responsáveis diretos pelo atentado quanto seus apoiadores, reafirmando o compromisso em combater o terrorismo em todas as suas formas.
“Todos os envolvidos nesse ato covarde serão encontrados e responsabilizados perante a lei. Não pouparemos esforços para garantir que a justiça seja feita”, declara Medvedev em pronunciamento oficial.
A tragédia ocorrida em Moscou evoca lembranças sombrias de outros atentados terroristas que marcaram a história recente da Rússia, como o cerco ao teatro em Moscou em 2002 e o massacre na escola de Beslan em 2004, ambos perpetrados por militantes separatistas chechenos. Esses episódios dolorosos servem como lembrete da persistente ameaça do terrorismo e da necessidade contínua de vigilância e cooperação internacional na luta contra esse flagelo global.
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