11/04/24 - 16:05 | Atualizado em 11/04/24 - 16:05
Em meio a crescentes tensões no Oriente Médio, o presidente Biden reafirmou seu apoio inabalável a Israel. Esta declaração veio em um momento crítico, destacando a aliança estratégica entre os EUA e Israel. Enquanto isso, a Rússia expressou preocupação com a escalada do conflito, e o Irã prometeu retaliação após os recentes ataques aéreos, aumentando as tensões na região.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assegurou a Israel um apoio “firme” dos EUA, em meio a preocupações de que o Irã possa retaliar após um ataque que resultou na morte de importantes oficiais iranianos. Biden alertou que o Irã está ameaçando lançar um “ataque significativo” em resposta ao ataque de Israel ao consulado iraniano na Síria. “Faremos tudo o que pudermos para proteger a segurança de Israel”, afirmou.
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O líder do Irã, por sua vez, equiparou o ataque israelense em Damasco a um ataque ao próprio Irã, afirmando que “o regime maligno deve ser punido e será punido”. No entanto, a natureza dessa represália permanece incerta. Analistas sugerem que o Irã pode não ter capacidade militar para um confronto direto de grande escala com Israel. Uma alternativa seria retaliar por meio de um grupo que represente os interesses iranianos, como o Hezbollah, que frequentemente realiza ataques menores contra Israel a partir do Líbano.
Representante iraniano alerta para vulnerabilidade das embaixadas de Israel
Após o incidente de 1º de abril, atribuído a Israel, que resultou na morte de treze pessoas, as forças dos EUA e de Israel foram colocadas em alerta.
Um representante do Irã alertou sobre a vulnerabilidade das embaixadas de Israel, indicando que os consulados poderiam ser alvos potenciais. Analistas também levantaram a possibilidade de o Irã realizar um ataque cibernético. O incidente ocorrido em 1º de abril, atribuído a Israel, resultou na morte de treze pessoas, incluindo líderes militares iranianos de destaque.
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Embora Israel não tenha reivindicado a responsabilidade pelo ataque, é amplamente considerado como o responsável. Desde então, as forças dos Estados Unidos e de Israel na região foram colocadas em alerta máximo.
Durante uma coletiva de imprensa na Casa Branca ao lado do primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, o presidente Biden reiterou o compromisso inabalável dos EUA com a segurança de Israel diante das ameaças do Irã e de seus aliados, conforme discutido com o primeiro-ministro Netanyahu.
Biden expressa apoio inabalável a Israel, mas cita frustração com Netanyahu
Putin alerta sobre a expansão do conflito de Israel com o Hamas, expressa preocupação com os inocentes em Gaza.
Biden também expressou desacordo com a estratégia de guerra de Netanyahu e manifestou uma crescente frustração com o primeiro-ministro israelense. As autoridades dos EUA estão tentando enviar uma mensagem aos iranianos de que, apesar das diferenças de opinião entre Biden e Netanyahu, qualquer ataque a Israel encontrará uma resposta agressiva dos EUA.
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O presidente russo, Vladimir Putin, alertou que o conflito de Israel com o Hamas pode se espalhar muito além do Oriente Médio. Ele expressou preocupação com o fato de que mulheres, crianças e idosos inocentes em Gaza estão sendo punidos por crimes de outras pessoas. Putin enfatizou que o derramamento de sangue na região precisa parar e que, se isso não acontecer, há o risco de uma conflagração muito mais ampla.
Putin criticou o Ocidente e expressou condolências às vítimas do Hamas
Putin, ao criticar o Ocidente, expressou apoio a uma solução de dois Estados na questão palestino-israelense, condenando os bombardeios de Israel.
Putin criticou o Ocidente, afirmando que certas forças não identificadas estão tentando provocar uma nova escalada e atrair o maior número possível de outros países e povos para o conflito. Ele transmitiu suas condolências às famílias de israelenses e cidadãos de outros países que foram mortos ou feridos pelo Hamas em seu ataque de 7 de outubro.
Putin reiterou o apoio de Moscou a uma solução de dois Estados para a questão palestino-israelense, algo que ele disse ser a única maneira de chegar a um acordo de longo prazo. No entanto, ele deixou claro que acredita que Israel está errado ao continuar bombardeando Gaza em retaliação ao massacre e tomada de reféns de cidadãos israelenses pelo Hamas. “Também está claro para nós que pessoas inocentes não devem ser responsabilizadas por crimes cometidos por outros”, disse Putin.
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