21/04/24 - 17:10 | Atualizado em 21/04/24 - 17:10
O 12P/Pons-Brooks, conhecido popularmente como “Cometa do Diabo”, está se aproximando de sua máxima visibilidade no céu noturno, proporcionando uma oportunidade ímpar para os observadores brasileiros. Descoberto em 1812 pelo renomado astrônomo francês Jean-Louis Pons, este corpo celeste ganhou sua alcunha peculiar devido a uma explosão ocorrida em julho de 2023, que conferiu à sua coma uma forma distinta, lembrando chifres.
A expectativa em torno da visibilidade do cometa atinge o ápice neste domingo, 21 de abril, quando ele alcançará sua máxima aproximação ao Sol, tornando-se visível em todo o território nacional. Embora registros de avistamentos já tenham sido feitos desde o início de abril, a possibilidade de contemplar o Cometa do Diabo a olho nu ainda é incerta, conforme enfatiza o Observatório Nacional.
“Estamos diante de um evento astronômico singular, que desperta a curiosidade e fascínio de muitos. No entanto, a proximidade do cometa com o Sol pode dificultar sua observação, especialmente em áreas urbanas densamente iluminadas”, ressalta o Dr. Miguel Costa, renomado astrônomo brasileiro.
Aplicativos de astronomia tornam a observação celeste acessível e educativa
Os entusiastas da astronomia são incentivados a buscar locais com pouca interferência luminosa para apreciar o Cometa do Diabo.
Diante desse desafio, aplicativos de observação de estrelas para dispositivos móveis, como o Star Walk 2 e o Sky Tonight, surgem como aliados preciosos para os entusiastas da astronomia. Essas ferramentas tecnológicas permitem a identificação e localização de objetos celestes, incluindo cometas, tornando mais acessível a experiência de observação para o público em geral.
“O uso de aplicativos de astronomia pode facilitar a localização do cometa, proporcionando uma experiência enriquecedora e educativa para os interessados em explorar o cosmos”, destaca a Dra. Carla Lima, professora de astronomia da Universidade Federal.
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No entanto, é importante salientar que a observação do Cometa do Diabo requer condições ideais de visibilidade. Locais altos, afastados da poluição luminosa urbana, oferecem melhores chances de contemplar este espetáculo celeste.
“Para apreciar adequadamente o cometa, recomenda-se buscar locais com pouca interferência luminosa, como áreas rurais ou montanhosas”, aconselha o Dr. Gustavo Santos, astrônomo amador.
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Além do Cometa do Diabo, outros corpos celestes têm despertado interesse entre os observadores neste ano. O C/2021 S3 (PANSTARRS), o C/2023 A3 (Tsuchinschan-ATLAS), o 13P/Olbers, o 62P/Tsuchinschan 1 e o 144P/Kushida figuram entre os astros de destaque para observação, cada qual com seu período de visibilidade e características específicas.
“A variedade de cometas e outros objetos celestes disponíveis para observação este ano oferece uma oportunidade única para os entusiastas da astronomia explorarem as maravilhas do universo”, destaca o Dr. Marcos Silva, presidente da Sociedade Brasileira de Astronomia.
Comunidade astronômica brasileira aguarda a observação do Cometa do Diabo
A astronomia nos conecta ao cosmos, despertando nossa curiosidade diante da vastidão do universo, reflete a Dra. Sofia Almeida.
Em meio à expectativa e preparativos para a observação do Cometa do Diabo, a comunidade astronômica brasileira aguarda com entusiasmo este evento que promete deslumbrar e inspirar. Independentemente da visibilidade a olho nu, a oportunidade de contemplar um fenômeno celestial tão raro e fascinante certamente deixará uma marca duradoura nos observadores.
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“A astronomia é uma ciência que nos conecta com o cosmos, despertando nossa curiosidade e senso de maravilha diante da vastidão do universo”, reflete a Dra. Sofia Almeida, pesquisadora em astrofísica.
Assim, neste domingo, os olhos dos brasileiros se voltarão para os céus, na esperança de testemunhar e apreciar a beleza efêmera do Cometa do Diabo, um lembrete humilde de nossa posição insignificante diante da vastidão cósmica.
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